Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus…” (Mateus 6:9)
Esta oração começa onde toda verdadeira oração deve começar, com o espírito de adoção: Pai Nosso. Não há oração que seja aceitável até que possamos dizer Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai”(Lc. 15:18).
Esta alma singela logo percebe a grandeza do Pai que está no céu” e se eleva em reverente adoração Santificado seja o Teu Nome”.
O balbucio infantil Aba, Pai” se transforma no clamor dos querubins Santo, Santo, Santo.
Há apenas um passo da adoração arrebatadora ao ardente espírito missionário, o qual é conseqüência natural do amor filial e da adoração reverente: “Venha o Teu Reino e Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”.
A seguir vem a expressão de sincera dependência do pai O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Além disso, ao ser iluminada pelo Espírito, a alma descobre que não é apenas dependente, mas pecaminosa, e por isso implora por misericórdia: Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”; e sendo perdoada, tendo a retidão imputada por Cristo, conhecendo sua aceitação diante de Deus, humildemente suplica por santa perseverança: Não nos deixe cair em tentação. Aquele que é realmente perdoado anseia por não pecar novamente; a posse da justificação conduz a um ardente anseio por santificação. “Perdoa-nos as nossas dívidas”, isso é justificação; Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”, isso é santificação, tanto de forma positiva, quanto negativa.
Como conseqüência de tudo isto, segue-se uma atribuição triunfante de louvor Pois Teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre, amém.
Regozijemos-nos, pois nosso Rei reina em providência e reinará em graça, desde o Eufrates até os confins da terra, e Seu domínio não terá fim. Assim, desde o sentido de adoção até a companhia eterna do Senhor, este pequeno modelo de oração conduz a nossa alma. Senhor, ensina-nos a orar desta forma.
Fonte: Morning and Evening
(Devocional matutina do dia 29 de outubro)
Tradução: Mariza Regina Souza